"Diálogos com Paulo Freire": 2011/1º!

Neste primeiro semestre de 2011 o blog disponibilizará os instrumentos de pesquisa (mapas/sínteses conceituais, perguntas, glossários, bibliografias), textos, etc. produzidos durante a disciplina optativa "Diálogos com Paulo Freire".
Participe enviando comentários e sugestões!

1º ciclo: Paulo Freire (2010/1º)

Neste 1º ciclo abordaremos o livro Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire. Cada participante produzirá um trabalho que será disponibilizado no blog do laboratório.
O Laboratório, de 60h, divide-se em duas partes: 30h presenciais e 30h não-presenciais. Antes de cada encontro é imprescindível a leitura prévia dos textos indicados.

Número de vagas: 10
Cronograma: todas as terças, de 23 de março a 29 de junho
Horário: 16 às 18h
Local: NEPPCOM/FaE/UFMG, sala 1555
Coordenador: Prof. Ms. Rodrigo Marcos de Jesus/coord. NEPPCOM
Inscrições: de a 19/3 (ou até preencherem-se as vagas). Via e-mail neppcom@yahoo.com.br (solicitar ficha de inscrição)
Informações: neppcom@yahoo.com.br ou 3409-6360


CRONOGRAMA (30h presenciais):
Dia 23/3: Início. Introdução geral ao pensamento de Freire. Distribuição de atividades.
Dia 30/3: Prefácio (de Ernani Maria Fiori) e Primeiras palavras
Dia 6/4: Capítulo 1 – Justificativa da pedagogia do oprimido
Dia 13/4: Capítulo 2 – A concepção “bancária” da educação
Dia 20/4: Capítulo 3 – A dialogicidade, essência da educação como prática da liberdade
Dia 27/4*: Capítulo 4 – A teoria da ação antidialógica
Dia 4/5: Capítulo 4 – A teoria da ação antidialógica
Dia 11/5**: Síntese das discussões
Dia 18/5: Discussão dos esquemas dos trabalhos
Dia 25/5: Discussão dos esquemas dos trabalhos
Dia 1/6: Elaboração/orientação do trabalho
Dia 8/6: Elaboração/orientação do trabalho
Dia 15/6: Elaboração/orientação do trabalho
Dia 22/6: Elaboração/orientação do trabalho
Dia 29/6: Encerramento. Socialização dos trabalhos.

* Haverá reunião, apesar da Mostra de Profissões da UFMG
** Após a síntese das discussões sobre a Pedagogia do Oprimido cada participante terá até o dia 16/5 para envio de seu esquema de trabalho, por e-mail, a todos do grupo.

DINÂMICA:
Antes de cada encontro é imprescindível a leitura prévia dos textos indicados.
O cronograma compreende três tipos de encontros/reuniões:
a) para estudo e discussão em grupo de cada parte/capítulo do texto-base;
b) para discussão em grupo dos esquemas dos trabalhos a serem elaborados pelos participantes;
c) para elaboração/orientação individualizada dos trabalhos.
            Para cada encontro de estudo e discussão da Pedagogia do Oprimido serão elaborados os seguintes instrumentos de pesquisa:
1) esquema da estrutura conceitual-argumentativa do texto;
2) glossário dos principais conceitos;
3) duas perguntas de esclarecimento e/ou de crítica-interpretação sobre o texto.
Os participantes se revezarão na elaboração desses instrumentos. Sendo, evidentemente, orientados pelo coordenador.
Um blog será especialmente criado para o laboratório. Nele disponibilizaremos a agenda e os relatórios dos encontros; os instrumentos de pesquisa criados; os trabalhos finais e demais materiais úteis às investigações do grupo (vídeos, textos, links, etc).
As horas não-presenciais são reservadas à pesquisa individual.

GRUPO INICIAL
Nice Soares (bolsista NEPPCOM, estudante de pedagogia); Danúbia Cardênia (estudante de Ciências Sociais); Eric Renan (estudante de filosofia); Halley Escarlet (estudante de pedagogia); Layla Gonçalves (estudante de pedagogia); Lorena Anahi (estudante de ecologia); Renata Martins (estudante de história)

1º encontro (dia 23/3)
Nosso primeiro encontro foi nesta terça feira (23/03/10).
Foi uma apresentação geral do grupo e cada um falou um pouco de si e das expectativas do aprendizado que terão no laboratório. Também foi apresentado o material que será utilizado no decorrer do estudo da obra de Paulo Freire "Pedagogia do Oprimido".

2º encontro (dia 30/3)
Foi discutido no segundo encontro o Prefácio e As primeiras Palavras da obra de Freire.
Foi colocada algumas perguntas por uma das participantes (confira postagem abaixo).
Também foi feito um esquema de leitura que já está postado.
Este encontro foi aprofundado com participações do grupo e intervenções do coordenador do projeto. Foi rico em informações e aprendizado.

3º encontro (dia 6/4)
Discutiu-se o capítulo 1 “Justificativa da Pedagogia do Oprimido” a partir do esquema conceitual apresentado por Layla. O capítulo apresenta uma gama grande de tópicos para debate. Sendo impossível esgotá-lo em um único encontro optou-se por trabalhá-lo dentro do tempo preestabelecido para seu estudo. Com isso, vários pontos não foram abordados e permanecem como questões abertas para futura discussão.
Pontos abordados:
- o que significa uma justificativa da pedagogia do oprimido?
- humanização x desumanização; ser mais x ser menos: o que é; como se relaciona com as categorias de opressor e de oprimido.
- relação dialética subjetividade-objetividade
- o “medo da liberdade” nos opressores e nos oprimidos
- os momentos da Pedagogia do Oprimido
Questões em aberto:
[Quem quiser acrescente outras questões. Compartilhemos nossas interrogações]
- o que significa a “libertação”?
- o que é o “diálogo”?
- por que a pedagogia do oprimido é práxis? O que se compreende como “práxis”?
- o que é “intencionalidade” da consciência? Por que Freire dá tanta ênfase à definição de método como concretização da consciência (cf. no final do capítulo a referência a Álvaro Vieira Pinto)?

4º encontro (dia 13/4)
Discutiu-se o capítulo 2 “A concepção ‘bancária’ da educação como instrumento de opressão”. A partir das perguntas elaboradas por Danúbia duas perspectivas foram traçadas: a) definir a concepção bancária de educação; b) comparar a educação bancária e a educação problematizadora. Enfatizaram-se as concepções de consciência pressupostas pelas duas formas de educação. As perguntas elaboradas e surgidas na discussão deste encontro podem ser vistas na postagem “Perguntas sobre o capítulo 2”.

5º encontro (dia 20/4)
Discutiu-se o capítulo 3 “A dialogicidade, essência da educação como prática da liberdade”. As perguntas elaboradas por Eric e o esquema conceitual da primeira parte do capítulo elaborado por Renata motivaram o início do debate. Os conceitos mais discutidos foram: diálogo, amor, inédito viável e a concepção de conteúdo programático para a educação bancária e para educação problematizadora. Não se abordou a segunda parte do capítulo, referente à metodologia conscientizadora. Sendo assim, decidiu-se continuar a discussão do capítulo 3 na próxima reunião (dia 27/4).
Abaixo são indicados alguns pontos relevantes do capítulo 3:
- conceito de diálogo: o que não é? o que é? quais seus elementos constitutivos?
- concepção de conteúdo programático para a educação bancária e a educação problematizadora
- relação entre linguagem, pensamento e contexto social
- caracterização antropológica fundamentando a perspectiva metodológica freireana
- metodologia subordinada à epistemologia
- a ação libertadora identifica os temas e a percepção (nível de consciência) dos sujeitos sobre os temas
- etapas da investigação dos temas geradores (metodologia)

6º encontro (dia 27/4)
Finalizou-se a discussão do capítulo 3. A discussão girou em torno da investigação dos temas geradores e da caracterização antropológica (comparação entre ser humano e animal). Um ponto ainda está em aberto e deverá ser retomado nos encontros posteriores, a saber: a relação entre linguagem, pensamento e contexto social. Nos dois próximos encontros discutiremos o capítulo 4 (cf. cronograma).

7º encontro (dia 4/5)
Discutiu-se a primeira parte do capítulo 4, na qual Freire retoma vários dos pontos abordados nos capítulos anteriores e explicita algumas posições e conceitos. O conceito de “quefazer” é um dos pontos importantes dessa primeira parte.

8º encontro (dia 11/5)
Continuou-se a discussão do capítulo 4, principalmente das duas primeiras partes. Layla e Danúbia expuseram esquemas e conceituações do capítulo. Pontos mais discutidos: a ênfase política presente na teoria da ação; a relação entre liderança e massas; as características da ação antidialógica. Faltou debater mais detidamente a teoria da ação dialógica, o que será realizado no próximo encontro.
Sugestão: confira as postagens relativas ao capítulo 4.

9º encontro (dia 18/5)
Num primeiro momento, debateu-se a última parte do capítulo 4 (A teoria da ação dialógica). Depois, a partir das considerações de Nice sobre os aspectos mais interessantes do livro, fez-se uma retomada e sistematização dos principais conceitos da “Pedagogia do oprimido”.
O próximo passo do Laboratório é a elaboração de trabalhos. Para isso, cada integrante fará um esquema inicial de seu trabalho (confira as sugestões de esquemas na postagem “Sugestão de Formatos e Esquemas para a elaboração do trabalho final”), que será discutido em grupo no próximo encontro. 

10º encontro (dia 25/5)
Apresentou-se e se discutiu os esquemas de trabalho. Cada participante inicialmente expôs seu esquema e em seguida recebeu críticas e comentários dos colegas.
As próximas reuniões serão individuais. Sendo que cada participante deverá encaminhar até o dia anterior de sua reunião parte do trabalho redigida ao coordenador do Laboratório.

11º a 14º encontros (dias 1, 8, 15 e 22/6)
Estes quatro encontros são reservados à elaboração e orientação do trabalho final.

15º encontro (dia 29/6)
Encerramento das atividades. Avaliação deste 1º ciclo: sugestões de mudanças na metodologia e periodicidade; indicação de novos textos para o próximo ciclo.  Orientação dos trabalhos finais. Posteriormente os trabalhos serão disponibilizados no blog.
O Laboratório retornará no segundo semestre. Continuaremos a pesquisa do pensamento de Paulo Freire, porém estudando outra obra, provavelmente a “Educação como prática da liberdade”. No início de agosto divulgaremos informações sobre o novo ciclo. 

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